Em seu relatório anual apresentado segunda-feira, 22/07, ao U.S. Securities and Exchange Commission (SEC), nos Estados Unidos, a Intel confirmou ter sido alvo de "sofisticados" ataques no mês passado, mesma época em que a rede da Google teria
sido atacada por hackers chineses.
No documento, a Intel alega ter registrado diversas tentativas de acesso não autorizado aos seus sistemas de tecnologia da informação, através da Internet. Mas não revela se os ataques resultaram em acesso ou roubo efetivo de informações confidenciais da empresa, como chegou a fazer a a Google.
Ainda segundo o relatório, Chuck Mulloy o porta-voz da Intel, negou qualquer ligação entre os atentados contra a Google e a própria Intel. "A única relação é a época dos dois ataques", disse Mulloy confirmando o que disse também a jornalistas da Reuters.
Na época, a Google chegou a afirmar que outras 30 empresas também teriam sido alvo de hackers chineses, baseados na exploração de uma vulnerabilidade do Internet Explorer 6, corrigida logo depois pela Microsoft. Só algumas delas admitiram terem sido atingidas. Foi no caso da Adobe. Juniper Networks e Symantec limitaram-se a informar que estavam investigando atividades suspeitas em suas redes. E notícias publicadas por diversos veículos de comunicação em todo mundo apontaram ainda a Yahoo, a Dow Chemical e a Northrop Grumman como vítimas.
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